Visita de Estudo em Intercâmbio a Madrid – 2019-20

Como é do conhecimento de toda a comunidade escolar do Agrupamento de Escolas D. Dinis, realizou-se uma visita de estudo, em intercâmbio, com professores e alunos de uma escola de Ponta Delgada, Açores.

Esta visita começou a ser pensada e, logisticamente, preparada a partir do mês de outubro. Desde a angariação de dinheiro até ao regresso a Portugal, foi necessário cumprir formalidades para que esta visita de estudo ocorresse sem percalços.

No início do ano letivo foram lançados, aos alunos do projeto clube Europeu D. Dinis, algumas temáticas de reflexão relativamente às alterações climáticas e problemas urbanos, com particular destaque para Lisboa, capital verde europeia 2020. Alguns destes trabalhos projeto irão fazer parte de uma exposição que terá lugar no mês de maio, durante a Semana da Europa. Assim, a comunidade escolar terá a oportunidade de tomar conhecimento e de partilhar algumas ideias, relativamente às temáticas acima referidas.

Esta visita a Madrid teve como objetivos gerais:

-Promover o espírito europeu de cidadania ativa;

-Fomentar o respeito pela defesa e conservação do ambiente e do património cultural;

– Sensibilizar e refletir sobre os problemas da vida urbana;

-Identificar medidas sustentáveis;

-Promover algumas práticas ambientais ecológicas e sustentáveis;

-Realizar intercâmbio entre jovens, tendo em conta o conhecimento, a sensibilização e o debate sobre problemáticas ambientais em Portugal, na Europa e no Mundo;

-Promover o pensamento crítico, a comunicação e a argumentação;

-Facilitar a sociabilidade, a cooperação, a tolerância e o respeito pelos outros.

DIA 10 DE JANEIRO

No dia 10 de janeiro, pelas 12h30, na gare do oriente, ocorreu o encontro informal entre os dois grupos, tendo-se partido para Madrid uma hora depois, conforme previsto. A viagem decorreu com normalidade, sem ocorrências de maior, e reinou a boa disposição entre todos os participantes. Destacou-se pela positiva o belo pôr do sol que se teve oportunidade de usufruir durante a viagem rumo à capital de Espanha.

Tarefa mais complicada foi a deslocação, efetuada através da rede metropolitana da cidade, desde a Estación Sur de Autobuses até ao hostel Bastardo, localizado no centro da cidade.

Com 36 malas, de diferentes dimensões, subiram-se e desceram-se escadas, por duas vezes, pois houve necessidade de se fazer ligação entre estações. Mas, quando se chegou ao destino, várias foram as surpresas: boa receção, agradáveis instalações, boas refeições e segurança garantida.

Foram muito bem programados os dias de permanência em Madrid, na medida em que se aproveitou a relativa proximidade entre os locais a visitar. Paralelamente, outros fatores contribuíram para o máximo aproveitamento do tempo, nomeadamente o cumprimento dos horários estabelecidos, a boa rede de mobilidade do metro, a entreajuda dos participantes, entre outros…

DIA 11 DE JANEIRO

O palácio real foi o primeiro local a ser visitado.

Este palácio, construído no século XVIII, com mais de 3000 divisões propõe-nos uma viagem pela história de Espanha. Embora não seja habitado pelos atuais monarcas, o recinto permanece como residência oficial dos reis deste país.

Hoje em dia, o palácio é usado, exclusivamente, para receções, cerimónias e atos oficiais, uma vez que os reis de Espanha moram no palácio da Zarzuela.

Como registo deste local, tirou-se, simbolicamente, uma fotografia de todo o grupo D. Dinis com a bandeira de Portugal e da União Europeia. Naquele momento sentimo-nos, orgulhosamente, representantes do nosso país, como Estado, e como membro da Comunidade Europeia.

Conforme previsto, assistiu-se à cerimónia do render da guarda do palácio real de Madrid, evento que pode ser cancelado por atos oficiais ou condições meteorológicas adversas. Este momento solene, acompanhado por uma banda de música militar, ocorre na primeira quarta-feira de cada mês, ao meio dia, na Plaza de Almeria, em frente ao palácio real de Madrid.

As marchas militares executam a coreografia estabelecida, segundo as ordens e as vozes de comando.

Este evento poderá ser observado, com menor grandiosidade, nas restantes quartas-feiras e sábados, na porta do príncipe.

A guarda real tem como função a proteção do rei e da sua família e é composta por homens e mulheres do exército, marinha e força aérea.

Após o término desta cerimónia visitou-se o mercado San Miguel, um dos locais turísticos mais conhecidos de Madrid.

Muito antes da construção deste mercado existia, em seu lugar, uma igreja que, após sofrer um incêndio, foi reconstruída, acabando por ser demolida mais tarde. Ao derrubar este lugar de culto, surgiu um mercado onde se vendia qualquer tipo de alimentos, com especialização na venda de peixe.

Inicialmente, os postos de venda, em madeira, eram cobertos com toldos. Em 1916 foi inaugurado o mercado coberto que se identifica com o estilo dos mercados parisienses, de ferro e com grandes janelas de vidro.

Com o passar do tempo, a atividade do mercado começou a decrescer significativamente, acabando este por fechar, uma vez que não conseguiu competir com os supermercados e centros comerciais.

Em 2003, um grupo de investidores criou um conceito novo, até então ausente em Madrid, dando lugar ao atual mercado gourmet.

Para tal, foi necessário restaurar o mercado de forma a manter, o mais parecido possível, a sua estrutura original de ferro.

Criou-se um espaço centrado na oferta de produtos de grande qualidade  e da época.

Atualmente, existe uma variada oferta que vai desde as ostras, passando pelo jamón e enchidos espanhóis de primeira qualidade, até ao café, aos mariscos, às frutas tropicais e muitos outros sabores da gastronomia espanhola e internacional.

Pode-se optar por comer na hora, em mesas altas no centro do mercado preparadas para o efeito, ou levar para casa.

Muito próximo deste mercado localiza-se a Plaza Mayor, uma das mais emblemáticas da capital espanhola.

Esta praça ergueu-se nos terrenos da antiga Plaza del Arrabal, onde se encontrava o mercado mais popular da cidade, nos finais do século XV.

Ao longo do tempo, esta praça tem tido várias mudanças de nome e utilizações, como por exemplo, coroações, corrida de touros, entre outros.

É uma praça de forma retangular, com 129 metros de comprimento e 94 de largura, rodeada por todos os lados de edifícios de três andares com um total de 237 varandas. É possível ter acesso a esta praça através de nove portas.

No seu centro encontra-se a estátua equestre de Felipe III que esteve localizada, até meados do século XIX, no Parque del Campo. Esta estátua foi alvo de atentado e foi, posteriormente, restaurada.

A praça sofreu, também, ao longo dos tempos, três grandes incêndios. Os trabalhos da sua reconstrução reduziu a altura dos seus edifícios de cinco para três pisos.

Muito próximo da Plaza Mayor localiza-se a Plaza Puerta del Sol, uma das praças mais famosas de Madrid. Com planta semicircular concentra  alguns atrativos desta cidade.

O edifício mais antigo, de estilo neoclássico, é a real casa de correios, onde se destaca o relógio da torre que faz, tradicionalmente, todos anos, a 31 de dezembro, a contagem decrescente para a entrada do novo ano. Esta cerimónia é assistida por uma grande multidão in loco e é transmitida pela televisão para que milhões de espanhóis possam fazer parte desta festa.

Nesta praça destaca-se a estátua do urso e a do medronheiro, com 4 metros de altura. Como o seu próprio nome indica, é uma estátua de um urso que está inclinado sobre um medronheiro e representa as armas heráldicas (o brasão da cidade) de Madrid. Consta a história que haviam muitos ursos em Madrid e que estes eram caçados pelos nobres, nos tempos livres.

Um elemento que se tornou muito famoso nesta praça foi o anúncio luminoso do Tío Pepe que está em cima de um dos edifícios mais altos. É um anúncio de uma empresa espanhola que produz vinhos e outras bebidas alcoólicas. No seu logotipo pode observar-se uma garrafa de vinho com um casaco e um chapéu de cor vermelha, assemelhando-se à silhueta de um homem, o Tío Pepe.

Uma curiosidade que pode observar-se é o quilómetro zero de Espanha, localizado em frente à casa dos correios. É um sítio marcado no chão onde se lê, “origem das corridas radiais do quilómetro zero” e onde existe o esboço do mapa de Espanha.

Neste primeiro dia, 11 de janeiro, a visita ao Centro de Información y Educación Ambiental de la Dehesa de la Villa, constituiu um outro ponto forte, em que se teve oportunidade de usufruir de espaços verdes de elevada extenção, identificar espécies e conhecer e partilhar experiências. Este centro promove atividades de apoio ao cidadão comum que investe na mobilidade, através da utilização de bicicletas e na participação de circuitos pedonais de observação de espécies. De igual modo, realizam-se neste local, exposições de obras de arte criadas a partir de matérias-primas sustentáveis e ou utilização de materiais reciclados.

A Gran Via foi o local optado para se passar o fim de tarde e jantar, o qual teve lugar no restaurante americano, Tommy mel ´s. Neste, houve a oportunidade de apreciar hambúrguer no prato, com um molho delicioso, introduzido através de uma seringa, tendo tido, como acompanhamento, batata frita.

Esta avenida é uma das mais conhecidas de Madrid. Foi construída entre 1910 e 1925 para conectar os bairros de Salamanca e o de Arguelles. Para tal, foi necessário demolir mais de 3000 casas. Esta foi, sem dúvida, uma das obras mais importantes da cidade.

Atualmente, na Gran Via, encontra-se preferencialmente três tipos de estabelecimentos : restaurantes, lojas de moda e cinemas.

DIA 12 DE JANEIRO

No dia 12 de janeiro, após o pequeno almoço, seguiu-se viagem até ao bairro Lavapiés, localizado a sudeste da área central da cidade. Apresenta uma planta de traçado irregular com ruas estreitas de origem medieval. Os seus habitantes madrilenos convivem, em harmonia, com os costumes e tradições trazidas pela população imigrante, de diferentes origens, que aqui se fixaram, convertendo este bairro num ponto de encontro entre diferentes culturas.

Lavapiés apresenta características únicas. Aqui convivem frutarias de Bangladesh, barbeiros marroquinos, madrilenos de gema, grandes intelectuais, músicos Senegaleses, entre outros. A sua história, a multiplicidade de nacionalidades, arte, ideias e ideologias são o grande atrativo deste bairro castiço e multicultural de Madrid.

Neste bairro madrileno existem animados restaurantes e tabernas espanholas antigas. Os centros culturais recebem espetáculos de arte arrojados, em contraste com as obras de arte moderna.

Neste dia, durante a visita a Lavapiés, proporcionou-se o vivenciar, com maior proximidade, a cumplicidade que reina entre as populações de diferentes países. A participação numa gigantesca feira multicultural de rua, onde foi possível partilhar ideias e fazer compras, permitiu contactar com habitantes deste bairro, muito dinâmicos e criativos.

Após o almoço, ainda em Lavapiés, o metropolitano proporcionou rápido acesso ao museu nacional centro de arte reina Sofia. Este, inaugurado em 1992, é um dos mais importantes museus de arte moderna de Espanha e da europa. Presentemente, faz parte do seu elenco, coleções de arte do século XX, das quais se destacam trabalhos de Picasso, Dali e Miró. Guérnia é a obra que se evidencia neste museu, no âmbito internacional, pela facto de o seu autor, Picasso, ter-se inspirado no bombardeamento em 1937 da cidade do país Basco cujo nome deu origem a este quadro.

Apesar do cansaço, a estação de comboios de Atocha, localizada junto à Plaza del Emperador Carlos V, foi outro alvo que fez parte do programa do dia 12 de janeiro. A sua fachada, com predomínio do ferro e vidro, é considerada uma obra-prima de arquitetura do século XIX.

A estação foi remodelada e ampliada em várias ocasiões. Destaca-se, no seu interior, a existência de um jardim tropical emoldurado por ferro e vidro, constituído por cerca de 500 espécies animais e vegetais. As plantas mais exóticas são originárias da Índia, da China e da Austrália. A estrutura metálica e o telhado envidraçado da estação, tornaram possível a utilização deste espaço equanto estufa.

Terminou-se o dia com um jantar no bairro Chueca, um dos mais bairros conhecidos internacionalmente pelo seu ambiente e pela sua vida noturna. Este local, situado em pleno centro da cidade, junto à Gran Via, merece ser visitado pelos turistas, não só pela sua história, como também pela arte manifestamente presente.

Com o início do verão, este bairro torna-se o epicentro das festas do orgulho LGBTI de Madrid. As bandeiras e guirlandas adornam este bairro, embora a festa se sinta por toda a cidade e nos palcos instalados nas Plazas de Pedro Zerolo, del Rey, Puerta del Sol e Puerta del Alcalá. Por esta ocasião assiste-se a atividades reivindicativas, culturais e lúdicas, que transmitem ao turista a mensagem de que Madrid constitui um exemplo de cidade aberta, cosmopolita e diversa.

O maior poder reivindicativo passa pela manifestação nacional do orgulho LGTBI através da realização de uma marcha, nas principais ruas da cidade, onde desfilam carros alegóricos, desde Atocha até à Plaza de Colón. Tem-se como grande objetivo apelar, num ambiente festivo, à tolerância e à igualdade para o coletivo LGTBI.

DIA 13 DE JANEIRO

O dia começou com uma reunião com todos os 26 participantes, grupo constituído por professores e alunos das duas escolas. Este encontro teve como finalidade avaliar os objetivos propostos para esta visita de estudo, bem como sensibilizar os alunos para temáticas de sustentabilidade global e urbana. Intervieram três professores e dois alunos da escola D. Dinis. Estes últimos, partilharam alguns conhecimentos sobre problemáticas associadas aos problemas urbanos das cidades, em geral e, em particular, na cidade de Lisboa.

Após este pequeno encontro seguiu-se viagem para os estádios do Real e do Atlético de Madrid. Todo o grupo manifestou muito interesse e entusiasmo por ter oportunidade de estar in loco nas instalações dos dois principais e rivais clubes de futebol de Espanha. Foi, igualmente, agradável poder comprar-se recuerdos desportivos nas lojas dos referidos clubes. Muitas fotos fizeram o registo destes momentos vividos com emoção, tendo em conta a participação, ao longo da história, de muitos jogadores portugueses nestes clubes, incluindo o melhor do mundo, Cristiano Ronaldo.

Não foi fácil desmobilizar os nossos jovens e partir para outra fase da visita de estudo em Madrid. Para carregar baterias, almoçou-se numa excelente pizzaria, onde reinou rapidez no serviço, variedade, quantidade e qualidade da ementa.

E, entretanto, reiniciou-se o rumo até Las Ventas, praça de touros de Madrid, projetada em estilo neoárabe, idêntico ao da praça de touros do campo pequeno, em Lisboa.

A praça taurina de Madrid constitui o maior recinto deste género, sendo apenas ultrapassada pela praça de touros do México. Projetada pelo arquiteto José Monasterio, las Ventas apresenta uma capacidade para 23798 espectadores e a arena tem 60 metros de diâmetro.

Encantados com a bonita obra arquitetónica deste espaço taurino da cidade de Madrid, iniciou-se a caminhada até ao Parque del Retiro. Apesar dos quilómetros percorridos a pé, ninguém se queixou, pois os momentos vividos ultrapassaram o cansaço. Assistiu-se a um espetacular pôr do sol sobre a cidade. E quando se chegou ao parque já estava a noitecer e as luzes do mesmo já estavam acesas. Como tal, a reunião prevista no programa realizou-se a meia luz e a temperatura do ar registava valores bastante baixos. Mas, apesar das dificuldades do momento, estas foram superadas com muita força de vontade e entusiasmo. Houve a intervenção dos mesmos professores que participaram na reunião realizada pela manhã. Uma aluna açoreana e dois rapazes do D. Dinis fizeram, de igual modo, uma reflexão relativamente às temáticas propostas.

Para terminar este dia e, na tentativa de não haver mais descarga energética, jantou-se no restaurante do hostel e todos recolheram cedo para os seus aposentos.

GALERIA

DIA 14 DE JANEIRO

Pela manhã regressou-se, novamente, ao Parque del Retiro, com o objetivo de apreciar este grande espaço verde à luz solar, uma vez que, no dia anterior, não tinha havido essa oportunidade, dado o adiantar da hora.

Já perto deste parque fez-se registo fotográfico da Puerta de Alcalá, monumento emblemático localizado na Plaza de la Independência.

Esta porta, uma das cinco de acesso à cidade, foi inaugurada em 1778 por Francisco Sabatini, arquiteto italiano que trabalhou em Espanha e deixou obras em lugares tão famosos quanto os jardins do palácio real.

Trata-se do primeiro arco do triunfo construído na europa depois da queda do império romano e é anterior a monumentos como o arco do triunfo de Paris ou do portão de Brandemburgo de Berlim.

A Puerta de Alcalá, com 22 metros de altura e 44 de comprimento, é um monumento em granito, de estilo neoclássico. Curiosamente, esta porta é assimétrica. A principal diferença entre as duas fachadas é o facto de uma delas apresentar semicolunas de estilo jónico, enquanto que na outra é observável apenas duas colunas acompanhadas de pilastras.

O retorno ao Parque del Retiro foi muito enriquecedor. Houve tempo e sensibilidade para se ouvir o chilrear dos pássaros, o grasnar dos patos e o zumbir dos insetos. Para além destes cantares naturais, diferentes artistas anónimos tocavam e encantavam todos aqueles que por ali passavam.

E um jovem fotografo, localizado estrategicamente junto ao grande lago do parque, apareceu com uma foto de um aluno, inserida numa folha a simular um artigo do jornal El Madrid. Todos ficaram encantados e, como tal, cada um fez questão que este jovem lhes tirasse uma foto, com igual enquadramento.

Entretanto, a hora de almoço não tardou. Enquanto se procurava um restaurante do agrado de todos, ao nosso redor, vislumbravam-se ruas largas com prédios majestosos, a Plaza de Neptuno, entre outros pontos de interesse.

Tal como Cibeles, a fonte de Neptuno, monumento neoclássico de mármore branco localizado na Plaza de Cánovas del Castillo, é uma das mais bonitas e majestosas de Madrid. Estas figuras ocupam postos proeminentes na hierarquia mitológica grega e rivalizam no terreno desportivo, visto que os adeptos do Atlético de Madrid celebram as suas vitórias na praça do deus do mar, enquanto que os adeptos do Real Madrid fazem-no na famosa Plaza de Cibeles. Esta é também o lugar escolhido para outras celebrações desportivas, como as da seleção espanhola de futebol e de basquete.

A Plaza de Neptuno constitui, atualmente, um dos símbolos mais emblemáticos do centro da capital e encontra-se rodeada por edifícios muito bonitos e majestosos, construídos entre os séculos XVIII e XIX.

Sobre o grande reservatório circular da fonte de Neptuno existe uma grande escultura desta figura mítica que levanta um tridente enquanto cavalga sobre um carro puxado por dois cavalos com rabo de peixe.

Esta fonte foi muito apreciada por todos os professores e alunos que fizeram registos fotográficos. Entretanto, surgiu um excelente restaurante, perto da fonte de Neptuno, o Koritika, na rua  Marquez de Cubas onde foi possível saborear  paelhas de frango e não só!

Já reconfortados, a consulta da planta da cidade permitiu localizar a Plaza de Cibeles, situada entre o Paseo del Prado e a Calle Alcalá.

Esta praça é presidida por uma bela fonte e, ao seu redor, localizam-se imponentes e representativos edifícios construídos entre o final do século XVIII e início do século XX. Esta fonte, desenhada pelo arquiteto Ventura Rodriguez em 1782, representa a deusa grega Cibeles, sobre uma carroça puxada por dois leões. Inicialmente, a fonte cumpriu com o seu objetivo de abastecer água aos habitantes da cidade. Entretanto, em 1895 foi transferida para o centro da atual praça, passando a constituir um simples elemento decorativo.

Finalmente, chegou a hora prevista para se fazerem compras de forma tranquila, em lojas que fazem parte de edifícios majestosos.

E, com três palavras, é possível partilhar de forma sintética os momentos vividos ao longo de toda a viagem, desde a partida até ao regresso a Portugal: VALEU A PENA!

Artigo sobre a Visita de Estudo em Intercâmbio a Madrid (Newsletter AEDDINIS, 31 de Janeiro de 2020 ).